No âmbito da disciplina de CLC foi-nos sugerido um trabalho sobre património cultural ou natural. Escolhi como assu
nto a Reserva do Parque Natural da Serra da Estrela.
Localizado na Serra da Estrela, o Parque Natural da Serra da Estrela cobre uma parte significativa desta montanha, que é a mais alta de Portugal Continental (1993 metros). Fica no centro interior de Portugal, nos distritos da Guarda e de Castelo Branco. Marcado por maciços rochosos de granito, xisto e xistograuváquicos e vestígios de antigos glaciares, a elevada altitude e localização do parque natural tornam-no um dos locais do país com maior precipitação.
Com valores naturais relevantes, incluindo algumas espécies de flora únicas no país, na fauna dest
aca-se o lobo (Canis lupus), o javali, a lontra e a raposa (Vulpes vulpes).
O parque tem percursos pedestres assinalados.
A região do Parque possui um clima temperado de montanha, com verões frescos, invernos muito frios e ocorrência de nevadas, que podem ser intensas, entre os meses de Outubro e Maio. A sensação térmica diminui drasticamente com a ocorrência de ventos fortes, comuns nesta área. Alguma queda de neve é registada, às vezes, em meses de verão, como Agosto.
É comum encontrar-se, em pleno inverno, temperaturas relativamente amenas no centro da cidade da Covilhã e, ao mesmo tempo, um frio intenso (com neve e temperaturas negativas) nas proximidades da Torre, a menos de 20 km de distância. A área urbana da Covilhã situa-se, em média, a 750 metros de altitude, enquanto a Torre beira aos 2 mil metros. Junto à Torre, já dentro do município de Seia, dentro dos limites da freguesia de Loriga, está situada a Estância de Esqui Vodafone, a única estância natural de esqui do país.
Desde miúdo que costumo ir a uma aldeia chamada Cabeça, que fica entre Vide e Loriga, situando-se na Reserva do Parque Natural da Serra da Estrela. Costumava lá ir todos os anos visitar os meus avós e a minha tia. Os meus avós eram pensionistas e a minha tia trabalhava numa fábrica chamada Beiralã, em Seia, tal como muitas mulheres da aldeia.
Gostava lá ir não só para ver a minha família, mas também porque era uma aldeia que t
inha mais juventude que a minha. A juventude de lá tinha tradições engraçadas e uma delas, numa determinada altura do ano, consistia em tirarem os vasos com as flores durante a noite e levá-los para a porta da Igreja. Costumava andar às canas dos foguetes, ir à ribeira que ficava no fundo da encosta, ir à vindima, às castanhas e às laranjas. A população todos os anos fazia a fogueira de Natal e durante os dias em que a mantinham acesa havia sempre comida e bebida que traziam de casa.
Eu e os outros miúdos à noite tocávamos o sino da capela e depois fugiamos. Uma das coisas que mais admirava era o facto do terreno ser muito inclinado e de difícil acesso, mas o mato que rodeava os pinheiros estava sempre cortado impedindo assim o elevado número de incêndios que agora se costuma verificar.
Desde que os meus avós faleceram costumo ir todos os anos acampar num parque de campismo na Ponte das Três Entradas, que fica a 10 minutos de carro do parque Natural da Serra da Estrela e costumo ir sempre à torre como se fosse uma tradição. Apesar da Ponte das Três Entradas estar já afastado da Serra da Estrela é um local muito bom para acampar, não só por ter uma mercearia tradicional cujos produtos saem da sua horta, mas também pela humildade das pessoas.
A Serra da Estrela é boa para acampar, fazer passeio todo o terreno, passeios pedestres, tirar fotografias, passeios de bicicleta, atletismo, canoagem entre outros, e no Inverno é boa para a prática de desportos de neve. No Inverno só vou à Serra quando ela está coberta de neve porque, para mim, não é a melhor altura para quem gosta de apreciar a Serra porque tirando a neve não à mais nada e as temperaturas não são as mais propícias. Eu penso que se devia aproveitar os túneis que estão por debaixo das torres que foram criados pelos militares, restaurando-os como estavam na altura e fazer deles um museu da Força Aérea. Nas Torres deviam existir telescópios terrestres para utilização por parte do público.
Uma simples imagem ou uma descrição de um exemplar de património material ou imaterial provoca em nós emoções, sobretudo se o conhecemos pessoalmente. Como exemplo de património nacional temos a Basílica da Estrela, a Casa da Música, os castelos de Portugal e o Piódão.
nto a Reserva do Parque Natural da Serra da Estrela.Localizado na Serra da Estrela, o Parque Natural da Serra da Estrela cobre uma parte significativa desta montanha, que é a mais alta de Portugal Continental (1993 metros). Fica no centro interior de Portugal, nos distritos da Guarda e de Castelo Branco. Marcado por maciços rochosos de granito, xisto e xistograuváquicos e vestígios de antigos glaciares, a elevada altitude e localização do parque natural tornam-no um dos locais do país com maior precipitação.
Com valores naturais relevantes, incluindo algumas espécies de flora únicas no país, na fauna dest
aca-se o lobo (Canis lupus), o javali, a lontra e a raposa (Vulpes vulpes).O parque tem percursos pedestres assinalados.
A região do Parque possui um clima temperado de montanha, com verões frescos, invernos muito frios e ocorrência de nevadas, que podem ser intensas, entre os meses de Outubro e Maio. A sensação térmica diminui drasticamente com a ocorrência de ventos fortes, comuns nesta área. Alguma queda de neve é registada, às vezes, em meses de verão, como Agosto.
É comum encontrar-se, em pleno inverno, temperaturas relativamente amenas no centro da cidade da Covilhã e, ao mesmo tempo, um frio intenso (com neve e temperaturas negativas) nas proximidades da Torre, a menos de 20 km de distância. A área urbana da Covilhã situa-se, em média, a 750 metros de altitude, enquanto a Torre beira aos 2 mil metros. Junto à Torre, já dentro do município de Seia, dentro dos limites da freguesia de Loriga, está situada a Estância de Esqui Vodafone, a única estância natural de esqui do país.
Desde miúdo que costumo ir a uma aldeia chamada Cabeça, que fica entre Vide e Loriga, situando-se na Reserva do Parque Natural da Serra da Estrela. Costumava lá ir todos os anos visitar os meus avós e a minha tia. Os meus avós eram pensionistas e a minha tia trabalhava numa fábrica chamada Beiralã, em Seia, tal como muitas mulheres da aldeia.
Gostava lá ir não só para ver a minha família, mas também porque era uma aldeia que t
inha mais juventude que a minha. A juventude de lá tinha tradições engraçadas e uma delas, numa determinada altura do ano, consistia em tirarem os vasos com as flores durante a noite e levá-los para a porta da Igreja. Costumava andar às canas dos foguetes, ir à ribeira que ficava no fundo da encosta, ir à vindima, às castanhas e às laranjas. A população todos os anos fazia a fogueira de Natal e durante os dias em que a mantinham acesa havia sempre comida e bebida que traziam de casa.Eu e os outros miúdos à noite tocávamos o sino da capela e depois fugiamos. Uma das coisas que mais admirava era o facto do terreno ser muito inclinado e de difícil acesso, mas o mato que rodeava os pinheiros estava sempre cortado impedindo assim o elevado número de incêndios que agora se costuma verificar.
Desde que os meus avós faleceram costumo ir todos os anos acampar num parque de campismo na Ponte das Três Entradas, que fica a 10 minutos de carro do parque Natural da Serra da Estrela e costumo ir sempre à torre como se fosse uma tradição. Apesar da Ponte das Três Entradas estar já afastado da Serra da Estrela é um local muito bom para acampar, não só por ter uma mercearia tradicional cujos produtos saem da sua horta, mas também pela humildade das pessoas.
A Serra da Estrela é boa para acampar, fazer passeio todo o terreno, passeios pedestres, tirar fotografias, passeios de bicicleta, atletismo, canoagem entre outros, e no Inverno é boa para a prática de desportos de neve. No Inverno só vou à Serra quando ela está coberta de neve porque, para mim, não é a melhor altura para quem gosta de apreciar a Serra porque tirando a neve não à mais nada e as temperaturas não são as mais propícias. Eu penso que se devia aproveitar os túneis que estão por debaixo das torres que foram criados pelos militares, restaurando-os como estavam na altura e fazer deles um museu da Força Aérea. Nas Torres deviam existir telescópios terrestres para utilização por parte do público.
Uma simples imagem ou uma descrição de um exemplar de património material ou imaterial provoca em nós emoções, sobretudo se o conhecemos pessoalmente. Como exemplo de património nacional temos a Basílica da Estrela, a Casa da Música, os castelos de Portugal e o Piódão.
