sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O VHS é a sigla para Video Home System (inglês para "Sistema de Vídeo Caseiro"). Um sistema de gravação de áudio e vídeo inventado pela JVC que foi lançado em 1976, ele era composto de fitas de vídeo e de um equipamento de gravação e reprodução que permitia o registo de programas de TV e sua posterior visualização. A facilidade de operação e a uma razoável qualidade fizeram com que o sistema se difundisse, com o tempo foram introduzidos gravadores portáteis alimentados por baterias que acoplados a câmaras permitiam gravações caseiras em vídeo.

A fita VHS é uma
fita magnética de 1/2 polegada de largura acondicionada em uma caixa plástica que contem o mecanismo de tracção além de a proteger. Por estar na caixa plástica ela foi chamada genericamente de videocassete.

O VHS é um dos inúmeros formatos de
vídeo existentes, e sua caixa tem 18,7 cm.X10cm.X2,5 cm, permite uma gravação com aproximadamente 280 linhas de definição e pode registar até 6 horas de material em velocidade estendida (baixa velocidade de gravação e reprodução).

No
Brasil, o sistema foi introduzido na década de 1980 e difundiu-se rapidamente ganhando o mercado contra o Betamax, o primeiro formato popular de videocassete doméstico. Com o tempo o formato foi desenvolvido gerando subprodutos como o VHS-C (VHS Compacto), que tinha as mesmas características técnicas mas com uma caixa menor (consequentemente com menor duração) que permitiu a sua colocação em câmaras de pequeno porte aumentando a portabilidade dos equipamentos e maior difusão. Este cassete VHS-C para ser reproduzido em um reprodutor VHS convencional era encaixado em um adaptador, na verdade uma caixa VHS padrão sem fita mas com um mecanismo que puxava a fita menor.

Para uma melhor qualidade de gravação e reprodução introduziu-se no mercado o Super-VHS ou S-VHS um formato que utilizava o mesmo tamanho de fita mas com um processo mais sofisticado de gravação e reprodução (maior frequência de sinal, filtros de ruídos, melhor processamento).

Com o desenvolvimento de outros formatos de captação de imagem no padrão digital (MiniDV) e com a difusão do
DVD para reprodução, o VHS perdeu mercado e já é considerado um formato fora de linha. A última grande fabricante dessa média, a Distribution Video Audio (DVA), anunciou que ficaria fora desse mercado no final de 2008.


O vídeo tinha que estar ligado à corrente e à televisão. No caso dos vídeos mais antigos a ligação à televisão era feita por meio de um cabo de antena, enquanto nos vídeos mais recentes a ligação à televisão era feita através de uma ficha SCART.
Existiam dois tipos de vídeos: o leitor de vídeo normal e o leitor de vídeo, com a possibilidade de gravar (videogravador). O videogravador tinha a particularidade de poder gravar o que estava a passar na televisão. No caso de estar ligado a outro vídeo poderíamos fazer uma gravação de cassete VHS para cassete VHS, enquanto o vídeo normal só lia as cassetes VHS.

O termo videoclube vem da altura em que as pessoas iam a uma loja onde se vendiam e alugavam videocassetes VHS gravadas. Na minha adolescência eu comprava cassetes VHS virgens e gravava os filmes que passavam na televisão e muitas vezes ia ao videoclube e alugava, por um ou dois dias, os filmes que tinham passado nos cinemas uns meses antes. Caso gostasse do filme fazia cópia desse mesmo filme através de dois videogravadores. Os filmes VHS não estavam protegidos contra cópias, o que facilitava, a mim e a muitas outras pessoas, a cópia dos filmes do videoclube.

Apesar de eu já não usar este equipamento, ainda hoje tenho em casa cassetes VHS com filmes, dois videogravadores que usam cassetes VHS e uma câmara de filmar que usa uma cassete VHS-C. Essa cassete é introduzida num adaptador em formato de cassete VHS. Quem sabe um dia passe os filmes e as gravações que tenho guardadas para CD ou DVD. Infelizmente o VHS e as câmaras de vídeo que usavam cassetes VHS-C não deixaram marcas, tanto que ao serem substituídos pelo DVD e pelas câmaras de filmar em formato digital praticamente deixaram de existir, o que não sucedeu como por exemplo com os discos de vinil que ainda hoje são comercializados e que muitas pessoas procuram, independentemente da idade.

O VHS deixou de ser comercializado relativamente há poucos anos, apesar da revolução comercial e cultural em que se vive no dia-a-dia ainda se encontraram cassetes VHS à venda apesar de ninguém ou praticamente ninguém as comprar.
Até há uns 5 ou 6 anos atrás o VHS predominava não só em casa como nos locais de trabalho, nos hospitais, nas escolas. Eu lembro-me que os professores recorriam muitas vezes ao vídeo e à TV para darem as aulas de forma mais animada e interessante para os alunos, o que agora está completamente ultrapassado pela tecnologia em formato digital.
Apesar de ainda hoje haver videoclubes já não existem filmes VHS para alugar pois os filmes que existem estão em formato DVD e mesmo esses já estão a ser substituídos pelos formatos de Blu-Ray. Penso que é uma minoria que vai aos videoclubes alugar filmes de DVD devido à facilidade de fazer downloads através da internet e de se poder aceder ao videoclube da TV por cabo ou por via satélite, existe uma maior opção de escolha de canais e também uma grande parte da população opta muitas vezes por ir ao cinema ver a estreia do filme onde a qualidade de som e de imagem é muito boa e onde existe a possibilidade de ver filmes a 3D.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A lingua portuguesa pelo mundo

A língua portuguesa tem uma das histórias mais fascinantes entre as línguas de origem europeia. Em razão das navegações portuguesas nos séculos XV e XVI, tornou-se um dos poucos idiomas presentes na África, América, Ásia e Europa, sendo falado por mais de 200 milhões de pessoas.
Este texto procura inicialmente apresentar um pouco da história desta língua, partindo das raízes latinas na Europa até o português moderno. Em seguida, apresenta a situação actual do português nos diversos países e regiões do mundo onde ele é falado.

O português no mundo
O mundo lusófono (que fala português) é avaliado hoje entre 190 e 230 milhões de pessoas. O português é a oitava língua mais falada do planeta, terceira entre as línguas ocidentais, após o inglês e o castelhano.

O português é a língua oficial em oito países de quatro continentes:
• Angola (10,9 milhões de habitantes)
• Brasil (185 milhões)
• Cabo Verde (415 mil)
• Guiné-bissau (1,4 milhão)
• Moçambique (18,8 milhões)
• Portugal (10,5 milhões)
• São Tomé e Príncipe (182 mil)
• Timor Leste (800 mil).
O português é uma das línguas oficiais da União Europeia (ex-CEE) desde 1986, quando da admissão de Portugal na instituição. Em razão dos acordos do Mercosul (Mercado Comum do Sul), do qual o Brasil faz parte, o português é ensinado como língua estrangeira nos demais países que dele participam.
Em 1996, foi criada a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que reúne os países de língua oficial portuguesa com o propósito de aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre os países membros e uniformizar e difundir a língua portuguesa.


História da língua no Brasil
No início da colonização portuguesa no Brasil (a partir da descoberta, em 1500), o tupi (mais precisamente, o tupinambá, uma língua do litoral brasileiro da família tupi-guarani) foi usado como língua geral na colónia, ao lado do português, principalmente graças aos padres jesuítas que haviam estudado e difundido a língua. Em 1757, a utilização do tupi foi proibida por uma Provisão Real. Tal medida foi possível porque, a essa altura, o tupi já estava a ser suplantado pelo português, em virtude da chegada de muitos imigrantes da metrópole. Com a expulsão dos jesuítas em 1759, o português fixou-se definitivamente como o idioma do Brasil. Das línguas indígenas, o português herdou palavras ligadas à flora e à fauna (abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha), bem como nomes próprios e geográficos.


Com o fluxo de escravos trazidos da África, a língua falada na colónia recebeu novas contribuições. A influência africana no português do Brasil, que em alguns casos chegou também à Europa, veio principalmente do iorubá, falado pelos negros vindos da Nigéria (vocabulário ligado à religião e à cozinha afro-brasileiras), e do quimbundo angolano (palavras como caçula, moleque e samba).


Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta. Uma reaproximação ocorreu entre 1808 e 1821, quando a família real portuguesa, em razão da invasão do país pelas tropas de Napoleão Bonaparte, transferiu-se para o Brasil com toda sua corte, ocasionando um reaportuguesamento intenso da língua falada nas grandes cidades.


Após a independência (1822), o português falado no Brasil sofreu influências de imigrantes europeus que se instalaram no centro e sul do país. Isso explica certas modalidades de pronúncia e algumas mudanças superficiais de léxico que existem entre as regiões do Brasil, que variam de acordo com o fluxo migratório que cada uma recebeu.


No século XX, a distância entre as variantes portuguesa e brasileira do português aumentou em razão dos avanços tecnológicos do período: não existindo um procedimento unificado para a incorporação de novos termos à língua, certas palavras passaram a ter formas diferentes nos dois países (comboio e trem, autocarro e ônibus, pedágio e portagem). Além disso, o individualismo e nacionalismo que caracterizam o movimento romântico do início do século intensificaram o projecto de criação de uma literatura nacional expressa na variedade brasileira da língua portuguesa, argumento retomado pelos modernistas que defendiam, em 1922, a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar as peculiaridades do falar brasileiro. A abertura conquistada pelos modernistas consagrou literariamente a norma brasileira.


Zonas dialectais brasileiras
A fala popular brasileira apresenta uma relativa unidade, maior ainda do que a da portuguesa, o que surpreende em se tratando de um pais tão vasto. A comparação das variedades dialectais brasileiras com as portuguesas leva à conclusão de que aquelas representam em conjunto um sincretismo destas, já que quase todos os traços regionais ou do português padrão europeu que não aparecem na língua culta brasileira são encontrados em algum dialecto do Brasil.


A insuficiência de informações rigorosamente científicas e completas sobre as diferenças que separam as variedades regionais existentes no Brasil não permite classificá-las em bases semelhantes às que foram adoptadas na classificação dos dialectos do português europeu. Existe, em carácter provisório, uma proposta de classificação de conjunto que se baseia – como no caso do português europeu - em diferenças de pronúncia (basicamente no grau de abertura na pronúncia das vogais, como em pEgar, onde o "e" pode ser aberto ou fechado, e na cadência da fala). Segundo essa proposta, é possível distinguir dois grupos de dialectos brasileiros: o do Norte e o do Sul. Pode-se distinguir no Norte duas variedades: amazónica e nordestina. E, no Sul, quatro: baiana, fluminense, mineira e Sulina.

Esta proposta, embora tenha o mérito de ser a primeira tentativa de classificação global dos dialectos portugueses no Brasil, é claramente simplificadora. Alguns dos casos mais evidentes de variações dialectais não representadas nessa classificação seriam:


• A diferença de pronúncia entre o litoral e o interior do Nordeste; o dialecto da região de Recife, em Pernambuco (PE) é particularmente distinto;
• A forma de falar da cidade do Rio de Janeiro (RJ);
• O dialecto do interior do estado de São Paulo (SP); e
• As características próprias aos três estados da região sul (PR, SC e RS), em particular o(s) dialecto(s) utilizado(s) no estado do Rio Grande do Sul (RS)

http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.3.a.php



Eu penso o facto da língua portuguesa ser a oitava língua mais falada no planeta se deve ao facto dos portugueses serem um povo por natureza calma e na altura dos descobrimentos os portugueses não usaram tanto a força para conquistarem as terras que iam descobrindo e também ao facto deles se misturarem mais com os povos que já lá habitavam e trouxemos para Portugal coisas que eram daqueles países e tentámos adapta-las cá em Portugal, e um desses exemplos é a comida.


Regra geral, todos os portugueses tentam receber os estrangeiros através da língua deles, tentamos adaptar os estrangeiros aos seus costumes, coisa que não acontece por exemplo na Espanha.


Para mim a língua portuguesa não é só saber falar uma língua, mas sim o que está por detrás da língua que se fala, a língua tem por trás uma história, hábitos, costumes, tradições e tudo isso faz parte da cultura que neste caso é a cultura portuguesa.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A minha viagem a Botswana


Como eu sempre quis experimentar fazer um cruzeiro e um safari, tentei juntar o útil ao agradável e numa viagem fazer um pouco de ambas, e por isso mesmo escolhi 7 dias de férias em África, mais precisamente na zona do Botswana. O cruzeiro será no rio Zambeze. Apesar de não suscitar tanta adrenalina como se fosse no mar, eu acho que não deixará de ter a sua graça e poderei ver coisas fora do comum. No Botswana poderei ver as mais belas paisagens naturais de onde se destacam as Cataratas de Victória e o delta do Okavango. As Cataratas, descobertas pelo célebre explorador britânico Livingstone, formam uma fronteira natural entre o Zimbabwe e a Zâmbia e são uma das mais belas maravilhas da natureza. Ao longo do delta de Okavango, o terceiro maior rio de África, irei admirar outra beleza natural extraordinária: canais diversos, lagoas e ilhas que se vão alternando, um ecossistema grandioso, único no mundo.

Planificação da viagem
No próximo dia 01 de Julho vou sair de Lisboa às 18.05 e chego a Joanesburgo por volta das 08.30, é o voo SA 7001. Depois saio de Joanesburgo por volta das 10.40 no voo SA48 e que chega ao aeroporto de Livingstone às 12.30.
No aeroporto de Livingstone espera-me o transporte que me vai levar ao hotel ROYAL LIVINGSTONE para descansar.
No 3º Dia vou ver as Cataratas de Victória. Logo após o pequeno-almoço, saio para visitar essa maravilha da natureza. O rio Zambeze verte as suas caudalosas águas desde uma altura de mais de 100 metros e uma extensão de 1500 metros, originando imensas nuvens de água vaporizada. Quando o explorador Livingstone as descobriu, afirmou: ''Os anjos quando estão no céu devem ver esta maravilha...''. As cataratas formam ainda uma fronteira natural entre o Zimbabwe e a Zâmbia.
Depois regresso ao hotel. De tarde, saio para um inesquecível cruzeiro no rio Zambeze, para poder admirar as cataratas de outra perspectiva.
No final do dia vou descansar.
No 4º dia, logo após o pequeno-almoço, vou a Kasana, no Botswana para ir de avioneta com destino ao delta do Okavango. O rio Okavango, o terceiro mais caudaloso de África, nasce a mais de 800 km de distância, nas terras altas de Angola e vai descendo calmamente até chegar e desaparecer no ardente deserto do Kalahari, sem nunca chegar ao mar. Esta maravilha natural é formada pelo núcleo principal ''Panhandle'' e por diversos canais, meandros, lagoas e ilhas que se vão alternando, constituindo um grandioso ecossistema, único no mundo. Após o almoço no lodge, saio para um safari. Vou jantar e de seguida vou para os meus aposentos.
No 5º após o pequeno-almoço, saio para visitar o Parque Nacional, incluindo um passeio em lanchas pelos diversos canais, para ver a exuberante vida selvagem do parque. Após o almoço, continuo o passeio, incluiu caminhadas pelas ilhas do delta.
Depois vou jantar e preparo-me para o dia seguinte.
No 6º dia mal que amanheça saio para um safari. Combino a hora no local, parto de avioneta para Maun. Faço ligação ao voo para Joanesburgo. Quando chego a Joanesburgo tenho lá o transporte que me vai levar ao hotel Southern Sun O.R. Tambo Airport Hotel.
No 7ºdia aproveito a manhã livre para descansar. No local combino a hora exacta para ser transportado ao aeroporto. No meu regresso a Portugal terei que usar uma cidade de ligação tal como tinha acontecido na viagem de partida.
Quando regressar, no dia 07 venho no voo LH573 que parte de Joanesburgo às 18.55 e que chega a Frankfurt por volta das 05.20 do dia seguinte. E para terminar a viagem saio de Frankfurt às 06.20 e chego a Lisboa às 08.30. As viagens foram feitas pela companhia aérea Lufthansa e pela companhia aérea south african airways(flysaa).
O dia 08 de Julho é o meu dia de chegada e fim da viagem a Botswana. Depois desta semana de férias acho que vou mesmo precisar mais de umas semanas de férias para descansar.

Urbanidade versus Ruralidade



Eu penso que ainda faz sentido distinguir urbanidade de ruralidade, porque por mais que tentem a aproximação uma da outra, o tipo de vida é muito diferente.
Muitas das pessoas que trabalham nas grandes periferias das cidades, quando chegam ao fim da vida activa, sempre acabam por ir para as aldeias e vilas onde nasceram e sempre acabam por ter um quintal ou um terreno que plantam e semeiam.
Algumas das pessoas que vieram das aldeias e vilas têm nas grandes cidades e arredores um pequeno quintal que cultivam, (ainda este ano, aqui em Lisboa, fui cuidar de um desses quintais quase no centro de Lisboa).
A vida rural nunca irá desaparecer por completo, pode haver menos produção agrícola a nível comercial, mas haverá sempre alguém que cultive algo para seu próprio consumo e outros continuarão a fazê-lo para ocupar o seu tempo, nomeadamente os reformados, porque "parar é morrer".

Frigorifico

Vou falar sobre um equipamento lá de casa, o meu frigorífico, um Telefac DPF240A.
Antes de ser inventado o frigorífico, electrodoméstico indispensável em qualquer lar moderno, o homem conservava os alimentos envolvendo-os em pedras de gelo, tendo também recorrido ao sal para absorver o calor e prolongar o prazo de validade da comida.
William Cullen apresentou, em 1748, na Universidade de Glasgow, na Escócia, o primeiro processo de refrigeração artificial, mas a sua descoberta não chegou a ter utilização prática. Assim sendo, foi necessário esperar até ao século XIX para que se efectuassem as primeiras experiências para obter frio através de um sistema artificial. Foram utilizadas máquinas de éter comprimido, uma da autoria do norte-americano Oliver Evans, em 1805, e outra surgida cinquenta anos mais tarde, na Austrália, pela mão de James Harrison. Dentro deste período de tempo, em 1844, nos Estados Unidos da América apareceu uma máquina de refrigeração de ar expandido, inventada por John Gorrie.
Foi um francês, Ferdinand Carré, quem, em 1859, aplicou um sistema onde um líquido volátil, como a amónia, circulava à volta da caixa por acção de um compressor para manter o frio, mas a sua máquina, apesar de ser a primeira a ter aplicação comercial, era pouco prática e não tinha mobilidade. Os mais descontentes foram os proprietários de barcos que queriam transportar alimentos perecíveis. O suíço Raoul Pictet optou, em 1874, pelo bióxido sulfúrico. A máquina inventada por este último serviu para criar, em Londres, a primeira pista de gelo artificial do mundo.
Em 1873, é um alemão, Karl Von Linde, que apresenta a primeira máquina de refrigeração portátil de uso doméstico, enquanto Carré, quatro anos mais tarde, sensível aos problemas da marinha mercante, realizou um sistema destinado a navios, tendo possibilitado a construção do primeiro barco frigorífico. A encomenda tinha sido feita pelo Paraguai, que assim passou a transportar carne congelada da Argentina para o Brasil.
A evolução destas máquinas permitiu, poucos anos depois, substituir e eliminar as caixas de gelo utilizadas tanto nos lares como em restaurantes e que se dividiam em dois compartimentos, um para o gelo e o outro para a comida. Foi lançado em Chicago pela marca DOMELRE (DOMestic ELectric REfrigerator), em 1913, o primeiro frigorífico destinado a uso doméstico e, em 1923, apareceu um Electrolux eléctrico, que dois anos depois foi produzido em série, apesar de ser algo perigoso por produzir gases tóxicos. É nesta época também que aparecem os compartimentos para cubos de gelo.
Em 1930, a Electrolux lança o primeiro modelo para embutir nos móveis destinado às pequenas cozinhas dos apartamentos e, nove anos passados, sempre por iniciativa dos norte-americanos, surge o frigorífico antecessor dos aparelhos dos nossos dias, dividido em duas secções. Uma destinada a produtos congelados e outra que os mantinha apenas frios. No entanto, foi preciso esperar pelo final da Segunda Guerra Mundial para que o frigorífico passasse a ser um aparelho fabricado e comercializado em grande escala. A vulgarização deste electrodoméstico originou graves problemas ecológicos devido à emissão de gases tóxicos para a atmosfera e a partir da década de 70 começaram a surgir no mercado frigoríficos que consumiam menos energia e libertavam menos poluentes.
O frigorífico é hoje em dia um dos electrodomésticos considerados indispensáveis, pela necessidade de armazenar e conservar os alimentos frescos por mais tempo.
O seu funcionamento consiste em expulsar da cabina o ar quente, mantendo o seu interior bastante fresco, entre 3 ºC e 5 ºC aproximadamente, e no caso do congelador, cerca de -18 ºC. Isto é conseguido através da utilização de um líquido refrigerante - HCFCs (hidroclorofluorcarbonetos) ou HFCs (hidrofluorcarbonetos) - que circula na serpentina. O calor do interior da cabina é absorvido pelo líquido, que evapora, arrefecendo-a. Em seguida, o refrigerante, agora no estado de vapor, é novamente conduzido ao estado líquido por acção do condensador, operação que requer energia, recomeçando o ciclo.


O meu frigorífico é um Telefac DFP240A, tem aproximadamente 1,40 por 0,55 m, com duas portas sendo uma delas a do congelador. Quando o comprei, uma das coisas que tive em atenção foi o preço e a classe de energia e por isso mesmo é de classe A, o que faz com que consuma menos energia.
Escolhi-o não por ser um status, mas sim por ser algo que me é indispensável.
Desde a existência do frigorífico que ele mudou a forma como se vive e se está no Mundo.
No Verão sabe muito bem ir ao frigorífico e beber uma bebida fresca e nos dias frios quando estou em casa a ver televisão sabe bem ir ao frigorífico buscar uma piza e aquecê-la no microondas. Sem o frigorífico seria impossível guardar os alimentos em casa sem que eles se estragassem.
Normalmente costumo colocar nas prateleiras do meio e nas de cima alguns ovos, o leite e derivados, restos de refeições, bolos e os produtos que dizem que é para conservar no frigorífico depois de aberto.
Na prateleira que está em cima das gavetas dos legumes é o local indicado para colocar a carne e peixe fresco e as prateleiras da porta costumo colocar as bebidas, a mostarda, manteiga e os ovos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010


Kees van de Veen, Países Baixos, jornais e revistas do Norte.
Os artistas Janna Bathoorn e Onur Kilincci, que juntos são conhecidos por Güler Lacht (Glère Risos), a tirar fotografias de pessoas vestidas com roupa do Médio Oriente contra o pano de fundo, a fim de desafiar os preconceitos.

Diariamente somos confrontados com imagens manipuladas e adulteradas, fazendo com que a veracidade das mesmas não corresponda à realidade.
A fotografia é algo que nos sensibiliza, e ao mesmo tempo testemunha um facto, e por isso, muitas vezes é manuseada por programas informáticos ou de outras formas, tal como se pode ver nesta imagem. Para um jornalista a imagem final tem que ser atraente e seduzir o seu público algo, porque o mais importante para ele é que essa imagem venda e que seja noticia e muitas vezes ele precisa de tentar produzir essa imagem.
“Se não há imagem, praticamente não há informação (...) Nosso primeiro aprendizado na fotografia é que você é o olho do leitor. Se você não chegar, o seu leitor vai ser privado da informação” (Nelson Chinalia)
Se uma fotografia ou imagem for bem elaborada, transmite-nos a sua mensagem de forma rápida, objectiva e directa. Às vezes, ela seduz-nos ao ponto de nos lembrarmos dela meses ou até anos.
Se eu visse o resultado desta fotografia diria que no cimo da serra estava um dia lindo, e que um cidadão Árabe andava a passear pela serra e que esta tinha ovelhas a pastar na serra,, mas no fundo a imagem final fazia com que eu tivesse uma opinião oposta ao que na realidade tinha acontecido.
As imagens têm um papel muito especial no estímulo das nossas emoções. Elas atraem o olhar e despertam os sentidos, induzem-nos ao pensamento, e muitas vezes recorremos ao imaginário e às experiencias vividas para desvendar o seu real significado. A interpretação vai depender da percepção e sensibilidade de cada pessoa, e isso depende muito de pessoa para pessoa.
Tal como diz o ditado “mais vale uma imagem que mil palavras.”



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

MUSEU DE CONÍMBRIGA


No museu de Conímbriga podemos aceder online à apresentação das ruínas, ao museu, às notícias, à loja, aos links úteis, ao glossário e aos contactos.
Na apresentação estão descritas as características da instituição, o horário, o preço e os serviços e instituições associadas.
Nas ruínas acedemos à bibliografia, ao historial e às ruínas com uma visita virtual.
Na secção do museu acedemos de forma virtual aos serviços, às colecções e à biblioteca do museu.
No botão “notícias” podemos tomar conhecimento dos anúncios, dos destaques e dos eventos.
Na loja podemos adquirir via CTT ou via online artigos de papelaria, porcelana, publicações, têxteis e diversos.
Na parte dos links úteis temos o glossário através do qual vamos directamente para outros sites que poderão estar associados com este site. No glossário temos ainda um dicionário online.
Nos contactos podemos aceder aos emails dos diferentes departamentos, aos contactos gerais do museu, às coordenadas GPS e também temos a informação sobre: Regulamento Interno do Museu Monográfico de Conímbriga; Plano de Conservação do Museu Monográfico e Ruínas de Conímbriga (Documento aguardando aprovação superior).

Pode aceder ao site clique AQUI