sexta-feira, 2 de julho de 2010

A minha viagem a Botswana


Como eu sempre quis experimentar fazer um cruzeiro e um safari, tentei juntar o útil ao agradável e numa viagem fazer um pouco de ambas, e por isso mesmo escolhi 7 dias de férias em África, mais precisamente na zona do Botswana. O cruzeiro será no rio Zambeze. Apesar de não suscitar tanta adrenalina como se fosse no mar, eu acho que não deixará de ter a sua graça e poderei ver coisas fora do comum. No Botswana poderei ver as mais belas paisagens naturais de onde se destacam as Cataratas de Victória e o delta do Okavango. As Cataratas, descobertas pelo célebre explorador britânico Livingstone, formam uma fronteira natural entre o Zimbabwe e a Zâmbia e são uma das mais belas maravilhas da natureza. Ao longo do delta de Okavango, o terceiro maior rio de África, irei admirar outra beleza natural extraordinária: canais diversos, lagoas e ilhas que se vão alternando, um ecossistema grandioso, único no mundo.

Planificação da viagem
No próximo dia 01 de Julho vou sair de Lisboa às 18.05 e chego a Joanesburgo por volta das 08.30, é o voo SA 7001. Depois saio de Joanesburgo por volta das 10.40 no voo SA48 e que chega ao aeroporto de Livingstone às 12.30.
No aeroporto de Livingstone espera-me o transporte que me vai levar ao hotel ROYAL LIVINGSTONE para descansar.
No 3º Dia vou ver as Cataratas de Victória. Logo após o pequeno-almoço, saio para visitar essa maravilha da natureza. O rio Zambeze verte as suas caudalosas águas desde uma altura de mais de 100 metros e uma extensão de 1500 metros, originando imensas nuvens de água vaporizada. Quando o explorador Livingstone as descobriu, afirmou: ''Os anjos quando estão no céu devem ver esta maravilha...''. As cataratas formam ainda uma fronteira natural entre o Zimbabwe e a Zâmbia.
Depois regresso ao hotel. De tarde, saio para um inesquecível cruzeiro no rio Zambeze, para poder admirar as cataratas de outra perspectiva.
No final do dia vou descansar.
No 4º dia, logo após o pequeno-almoço, vou a Kasana, no Botswana para ir de avioneta com destino ao delta do Okavango. O rio Okavango, o terceiro mais caudaloso de África, nasce a mais de 800 km de distância, nas terras altas de Angola e vai descendo calmamente até chegar e desaparecer no ardente deserto do Kalahari, sem nunca chegar ao mar. Esta maravilha natural é formada pelo núcleo principal ''Panhandle'' e por diversos canais, meandros, lagoas e ilhas que se vão alternando, constituindo um grandioso ecossistema, único no mundo. Após o almoço no lodge, saio para um safari. Vou jantar e de seguida vou para os meus aposentos.
No 5º após o pequeno-almoço, saio para visitar o Parque Nacional, incluindo um passeio em lanchas pelos diversos canais, para ver a exuberante vida selvagem do parque. Após o almoço, continuo o passeio, incluiu caminhadas pelas ilhas do delta.
Depois vou jantar e preparo-me para o dia seguinte.
No 6º dia mal que amanheça saio para um safari. Combino a hora no local, parto de avioneta para Maun. Faço ligação ao voo para Joanesburgo. Quando chego a Joanesburgo tenho lá o transporte que me vai levar ao hotel Southern Sun O.R. Tambo Airport Hotel.
No 7ºdia aproveito a manhã livre para descansar. No local combino a hora exacta para ser transportado ao aeroporto. No meu regresso a Portugal terei que usar uma cidade de ligação tal como tinha acontecido na viagem de partida.
Quando regressar, no dia 07 venho no voo LH573 que parte de Joanesburgo às 18.55 e que chega a Frankfurt por volta das 05.20 do dia seguinte. E para terminar a viagem saio de Frankfurt às 06.20 e chego a Lisboa às 08.30. As viagens foram feitas pela companhia aérea Lufthansa e pela companhia aérea south african airways(flysaa).
O dia 08 de Julho é o meu dia de chegada e fim da viagem a Botswana. Depois desta semana de férias acho que vou mesmo precisar mais de umas semanas de férias para descansar.

Urbanidade versus Ruralidade



Eu penso que ainda faz sentido distinguir urbanidade de ruralidade, porque por mais que tentem a aproximação uma da outra, o tipo de vida é muito diferente.
Muitas das pessoas que trabalham nas grandes periferias das cidades, quando chegam ao fim da vida activa, sempre acabam por ir para as aldeias e vilas onde nasceram e sempre acabam por ter um quintal ou um terreno que plantam e semeiam.
Algumas das pessoas que vieram das aldeias e vilas têm nas grandes cidades e arredores um pequeno quintal que cultivam, (ainda este ano, aqui em Lisboa, fui cuidar de um desses quintais quase no centro de Lisboa).
A vida rural nunca irá desaparecer por completo, pode haver menos produção agrícola a nível comercial, mas haverá sempre alguém que cultive algo para seu próprio consumo e outros continuarão a fazê-lo para ocupar o seu tempo, nomeadamente os reformados, porque "parar é morrer".

Frigorifico

Vou falar sobre um equipamento lá de casa, o meu frigorífico, um Telefac DPF240A.
Antes de ser inventado o frigorífico, electrodoméstico indispensável em qualquer lar moderno, o homem conservava os alimentos envolvendo-os em pedras de gelo, tendo também recorrido ao sal para absorver o calor e prolongar o prazo de validade da comida.
William Cullen apresentou, em 1748, na Universidade de Glasgow, na Escócia, o primeiro processo de refrigeração artificial, mas a sua descoberta não chegou a ter utilização prática. Assim sendo, foi necessário esperar até ao século XIX para que se efectuassem as primeiras experiências para obter frio através de um sistema artificial. Foram utilizadas máquinas de éter comprimido, uma da autoria do norte-americano Oliver Evans, em 1805, e outra surgida cinquenta anos mais tarde, na Austrália, pela mão de James Harrison. Dentro deste período de tempo, em 1844, nos Estados Unidos da América apareceu uma máquina de refrigeração de ar expandido, inventada por John Gorrie.
Foi um francês, Ferdinand Carré, quem, em 1859, aplicou um sistema onde um líquido volátil, como a amónia, circulava à volta da caixa por acção de um compressor para manter o frio, mas a sua máquina, apesar de ser a primeira a ter aplicação comercial, era pouco prática e não tinha mobilidade. Os mais descontentes foram os proprietários de barcos que queriam transportar alimentos perecíveis. O suíço Raoul Pictet optou, em 1874, pelo bióxido sulfúrico. A máquina inventada por este último serviu para criar, em Londres, a primeira pista de gelo artificial do mundo.
Em 1873, é um alemão, Karl Von Linde, que apresenta a primeira máquina de refrigeração portátil de uso doméstico, enquanto Carré, quatro anos mais tarde, sensível aos problemas da marinha mercante, realizou um sistema destinado a navios, tendo possibilitado a construção do primeiro barco frigorífico. A encomenda tinha sido feita pelo Paraguai, que assim passou a transportar carne congelada da Argentina para o Brasil.
A evolução destas máquinas permitiu, poucos anos depois, substituir e eliminar as caixas de gelo utilizadas tanto nos lares como em restaurantes e que se dividiam em dois compartimentos, um para o gelo e o outro para a comida. Foi lançado em Chicago pela marca DOMELRE (DOMestic ELectric REfrigerator), em 1913, o primeiro frigorífico destinado a uso doméstico e, em 1923, apareceu um Electrolux eléctrico, que dois anos depois foi produzido em série, apesar de ser algo perigoso por produzir gases tóxicos. É nesta época também que aparecem os compartimentos para cubos de gelo.
Em 1930, a Electrolux lança o primeiro modelo para embutir nos móveis destinado às pequenas cozinhas dos apartamentos e, nove anos passados, sempre por iniciativa dos norte-americanos, surge o frigorífico antecessor dos aparelhos dos nossos dias, dividido em duas secções. Uma destinada a produtos congelados e outra que os mantinha apenas frios. No entanto, foi preciso esperar pelo final da Segunda Guerra Mundial para que o frigorífico passasse a ser um aparelho fabricado e comercializado em grande escala. A vulgarização deste electrodoméstico originou graves problemas ecológicos devido à emissão de gases tóxicos para a atmosfera e a partir da década de 70 começaram a surgir no mercado frigoríficos que consumiam menos energia e libertavam menos poluentes.
O frigorífico é hoje em dia um dos electrodomésticos considerados indispensáveis, pela necessidade de armazenar e conservar os alimentos frescos por mais tempo.
O seu funcionamento consiste em expulsar da cabina o ar quente, mantendo o seu interior bastante fresco, entre 3 ºC e 5 ºC aproximadamente, e no caso do congelador, cerca de -18 ºC. Isto é conseguido através da utilização de um líquido refrigerante - HCFCs (hidroclorofluorcarbonetos) ou HFCs (hidrofluorcarbonetos) - que circula na serpentina. O calor do interior da cabina é absorvido pelo líquido, que evapora, arrefecendo-a. Em seguida, o refrigerante, agora no estado de vapor, é novamente conduzido ao estado líquido por acção do condensador, operação que requer energia, recomeçando o ciclo.


O meu frigorífico é um Telefac DFP240A, tem aproximadamente 1,40 por 0,55 m, com duas portas sendo uma delas a do congelador. Quando o comprei, uma das coisas que tive em atenção foi o preço e a classe de energia e por isso mesmo é de classe A, o que faz com que consuma menos energia.
Escolhi-o não por ser um status, mas sim por ser algo que me é indispensável.
Desde a existência do frigorífico que ele mudou a forma como se vive e se está no Mundo.
No Verão sabe muito bem ir ao frigorífico e beber uma bebida fresca e nos dias frios quando estou em casa a ver televisão sabe bem ir ao frigorífico buscar uma piza e aquecê-la no microondas. Sem o frigorífico seria impossível guardar os alimentos em casa sem que eles se estragassem.
Normalmente costumo colocar nas prateleiras do meio e nas de cima alguns ovos, o leite e derivados, restos de refeições, bolos e os produtos que dizem que é para conservar no frigorífico depois de aberto.
Na prateleira que está em cima das gavetas dos legumes é o local indicado para colocar a carne e peixe fresco e as prateleiras da porta costumo colocar as bebidas, a mostarda, manteiga e os ovos.