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Eu penso que ainda faz sentido distinguir urbanidade de ruralidade, porque por mais que tentem a aproximação uma da outra, o tipo de vida é muito diferente.
Muitas das pessoas que trabalham nas grandes periferias das cidades, quando chegam ao fim da vida activa, sempre acabam por ir para as aldeias e vilas onde nasceram e sempre acabam por ter um quintal ou um terreno que plantam e semeiam.
Algumas das pessoas que vieram das aldeias e vilas têm nas grandes cidades e arredores um pequeno quintal que cultivam, (ainda este ano, aqui em Lisboa, fui cuidar de um desses quintais quase no centro de Lisboa).
A vida rural nunca irá desaparecer por completo, pode haver menos produção agrícola a nível comercial, mas haverá sempre alguém que cultive algo para seu próprio consumo e outros continuarão a fazê-lo para ocupar o seu tempo, nomeadamente os reformados, porque "parar é morrer".
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